-
-
- 02 de março de 2020
Atualmente as companhias têm sido influenciadas por fortes movimentos de mercado voltados à inovação, criação de diferenciais e competitividade. Os setores internos estão se transformando com o objetivo de atender os requisitos de negócio. O nível de maturidade está aumentando e existe a busca por melhores práticas de gestão referentes à otimização de recursos, diminuição de desperdícios, redução de riscos, e conformidade.
A adoção de novos e eficazes conceitos e metodologias de gestão organizacional passou de um ato opcional a uma necessidade. A gestão de ativos de TI, bem como o dos softwares (SAM) é um importante processo de gestão que se enquadra neste contexto.
O que é SAM?
Também conhecido como Gestão de Ativos de Software o SAM (Software Asset Management), é uma prática de gestão que tem como objetivo otimizar os processos de compra, implementação, uso, manutenção, substituição/descarte de softwares em uma organização.
Em síntese, o SAM é aplicado para você criar ações preventivas que visam manter a gestão da sua empresa em segurança e transparência. O nível de maturidade, por sua vez, indica o quão eficiente uma empresa é na execução dessa prática.
De um lado, isso permite otimizar o investimento e atenuar riscos financeiros e legais . De outro, faz uma gestão mais meticulosa sobre o que vai comprar de software e é capaz de traçar com mais precisão um planejamento de uso e eventual descarte.
Através do SAM é possível atingir um nível maior de transparência em relação à propriedade intelectual e ferramentas tecnológicas da empresa, permitindo tomar decisões mais assertivas.
Mas afinal, qual o nível de maturidade de SAM da sua empresa?
Quais os níveis de maturidade do SAM?
Segundo a Gartner Scoring Model, o SAM segue uma escala entre os níveis Caótico, Reativo, Proativo, Serviços e Valor. Essa escala diferencia as etapas de desenvolvimento desde o inventário mais básico até o ciclo completo da gestão.
As características de cada nível são as seguintes:
Caótico:
É quando a empresa não controla a gestão. Nessa fase as auditorias de software não existem ou são totalmente dispersas, existem ativos não registrados, a TI se envolve o mínimo possível com assuntos que dizem respeito ao controle de softwares.
Ou seja, nessa fase é preciso sentar e organizar ciclo orçamentário, de forma que o SAM passe a ser uma prioridade.
Reativo:
A empresa tem uma organização mínima. O SAM já é importante para os negócios, mas ainda não consegue estar à frente das necessidades do dia-a-dia. A TI identifica demandas e começa a responder à elas geralmente com o básico de políticas, métodos e ferramentas, mas se depara com falta de recursos para evoluir para o próximo nível.
Proativo:
A TI começa a rastrear os ativos e documentá-los para controle e gestão. Este é um lugar confortável, a empresa já consegue alocar recursos para o SAM e sabe que o entendimento das tendências e gastos de propriedade de software são a chave para continuar a impulsionar inovação por toda a organização.
Serviço:
Ferramentas, metodologias e políticas são utilizadas diariamente para gerenciar o ciclo de vida das soluções de software e a empresa percebe que é difícil atingir sozinha o nível de inovação que deseja para impulsionar a organização.
O SAM é um processo contínuo que necessita de pessoas, ferramentas e processos, geralmente obtido com um provedor de serviços gerenciados para que a equipe de TI se concentre no que é estratégico para a organização.
Valor:
O auge do modelo de maturidade de SAM. Equivale à operação em nível máximo, ou otimizado da TI, onde o CIO, departamentos de finanças e compras trabalham em conjunto e entendem a importância do SAM – de uma perspectiva de ferramentas, pessoas e processos.
Dessa maneira, a TI é estratégica para a empresa e atua com base nos objetivos do negócio. Isso ajuda a elevar a organização a um nível mais alto de transformação digital. Permitindo total visibilidade da propriedade de software, tanto os softwares locais quanto os em nuvem.
É extremamente importante iniciar o mapeamento de gaps e controles existentes para determinar em qual nível de maturidade sua empresa se encontra. A partir daí deve se criar toda a estratégia para amadurecer os processos, considerando a complexidade do ambiente. Neste trabalho é fundamental o envolvimento e comprometimento de outras áreas (compras, financeiro, segurança, compliance,entre outras).
Enfim, com uma ferramenta de gestão de ativos de TI e melhores práticas adotadas o resultado é consolidado.
Dessa forma, o modelo de sucesso é incorporado na cultura da empresa.
-